A cidade de Milão estava demasiado quente e decidimos refrescar as ideias em Como. A pequena localidade fica a cerca de meia hora de comboio. Ao sair da estação foi sempre a descer até encontrarmos o lago. Pelo caminho demos de caras com um monumento aos trabalhadores.
Para aproveitar melhor o ar fresco, subimos a bordo de pequeno cruzeiro. Era comum os passageiros saírem num local e embarcarem no barco seguinte.
Os dias passados em Milão começaram com amor. Bem, era mais um coração desenhado na espuma do capuccino do pequeno almoço mas foi agradável começar assim.
A mãe e o filho mais novo protegeram-se do calor e entretiveram-se a passear ali ao pé na Galleria Vittorio Emanuelle II.
O sítio é muito parecido com as Galerias Saint-Hubert em Bruxelas. Enquanto o tempo era passado a olhar para o teto e fachadas do edíficio, sem dúvida muito bonitas, a maior parte dos transeuntes olhava para o chão. Não percebemos por que razão as pessoas estavam a rodopiar com o calcanhar enfiado num buraco do chão, mas parece que é uma tradição em Milão e dá boa sorte. Achamos que sorte nunca é demais e lá fomos fazer a triste figura de rodopiar sobre o touro.
Na gastronomia milanesa sobressai o Risotto alla milanese con l’ossobucco. O risotto é preparado com açafrão e o ossobucco vem acompanhado de molho de tomate. Simplesmente delicioso!
O spaghetti alla carbonara é uma escolha segura para os miúdos e o tiramisù e biscotti completaram uma das fantásticas refeições que pudemos apreciar.
Com muita pena nossa não foi possível entrar no Castello Sforzesco. O dia já ia adiantado e a prole estava cansada. Fica para a próxima.